Os benefícios da fitoterapia com o uso de chá de hibiscus sabdariffa l.
revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33872/saudeglobal.v2n2.e020Palavras-chave:
Chás, Hibiscus sabdariffa, Fitoterapia, Plantas Medicinais, Terapias ComplementaresResumo
O estudo teve como objetivo principal realizar uma revisão de literatura sobre os benefícios que trás o chá de Hibisco (Hibiscus sabdariffa L.). A coleta aconteceu entre os meses de fevereiro a abril de 2023. A amostra foi composta por 14 artigos selecionados para a revisão bibliográfica, de acordo com o tema e atualização dos estudos científicos, em relação ao beneficio da fitoterapia com o uso do chá de hibiscos. Através da revisão de literatura, vimos que o uso do chá de hibisco, por conter diversas propriedades terapêutica, nutriente e antioxidades, potencializa o tratamento das doenças, como: hipertensão, diabetes, obesidade, síndrome metabólica, dislipidemia, triglicerídeos altos e gordura hepática não alcoólica. Os benefícios são inúmeros a saúde.
Referências
ABREU, Bruna Barbosa et al. Composição centesimal, compostos bioativos e atividade antioxidante em cálice de hibisco (Hibiscus sabdariffa L.). Jornal Interdisciplinar de Biociências, v. 4, n. 1, p. 1-4, 2019.
AGUIAR, Jordana; KANAN, Lilia Aparecida; MASIERO, Anelise Viapiana. Práticas Integrativas e Complementares na atenção básica em saúde: um estudo bibliométrico da produção brasileira. Saúde em Debate, v. 43, p. 1205-1218, 2020.
BARBOSA, Fernanda Elizabeth Sena et al. Oferta de práticas integrativas e complementares em saúde na estratégia saúde da família no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, p. e00208818, 2019.
BASTOS, Thiago Vinicius de Souza et al. Utilização do Hibisco (Hibiscus sabdariffa) no controle da pressão arterial: uma revisão da literatura. 2022.
BOURQUI, Angelique et al. Tratamento da hipertensão com Combretum micranthum ou Hibiscus sabdariffa, como decocção ou comprimido: um ensaio clínico randomizado. Journal of Human Hypertension , v. 35, n. 9, pág. 800-808, 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso. Brasília: Ministério da Saúde. 2 ed., 2015. 96 p.
CAVALCANTI, Carolyne Alexandre; DE ANDRADE, Yasmin Vittória Silva; LIMA, Cristiane Gomes. Estudo etnobotânico sobre a contribuição do uso de plantas medicinais utilizadas no Sítio Frexeira Velha, pertencente ao município de Pesqueira–PE. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 12, p. 94929-94940, 2020.
DA COSTA, Andréa Raquel Fernandes Carlos et al. Uso de plantas medicinais por idosos portadores de hipertensão arterial. Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança, v. 17, n. 1, p. 16-28, 2019.
DA ROCHA, Luiz Paulo Bezerra et al. Uso de plantas medicinais: Histórico e cultural. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, v. 10, n. 10, pág. e44101018282-e44101018282, 2021.
DA SILVA, Adriane Gonçalves; RANOLFI, Gisela Vergílio. OS EFEITOS DO HIBISCUS SABDARIFFA E SUAS CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS. RECIMA21-Revista Científica Multidisciplinar-ISSN 2675-6218, v. 3, n. 12, pág. e3122436-e3122436, 2022.
DE ARAÚJO, Cristina Ruan Ferreira et al. Perfil e prevalência de uso de plantas medicinais em uma unidade básica de saúde da família em Campina Grande, Paraíba, Brasil. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, v. 35, n. 2, 2014.
FIGUEREDO, Climério Avelino de; GURGEL, Idê Gomes Dantas; GURGEL JUNIOR, Garibaldi Dantas. A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos: construção, perspectivas e desafios. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 24, p. 381-400, 2014.
IZQUIERDO-VEGA, Jeannett A. et al. Ácidos orgânicos de Roselle (Hibiscus sabdariffa L.) — Uma breve revisão de seus efeitos farmacológicos. Biomedicinas , v. 8, n. 5, pág. 100, 2020.
JALALYAZDI, Majid et al. Effect of Hibiscus sabdariffa on blood pressure in patients with stage 1 hypertension. Journal of advanced pharmaceutical technology & research, v. 10, n. 3, p. 107, 2019.
LOUZADA, Alana Coelho. Efeitos do chá Hibiscus Sabdariffa L. sobre a resposta antioxidante e perfil bioquímico em ratas Wistar saudáveis. 2022.
MAGALHÃES, Francisco Ernani Alves. USO DE FITOTERÁPICOS POR MULHERES DO MUNICÍPIO DE TAUÁ, CEARÁ, BRASIL. Journal of Biology & Pharmacy and Agricultural Management, v. 13, n. 4, 2018.
MARHUENDA, J. et al. A Randomized, Double-Blind, Placebo Controlled trial to Determine the Effectiveness a Polyphenolic Extract (Hibiscus sabdariffaand Lippia citriodora) in the Reduction of Body Fat Mass in Healthy Subjects. Foods, v. 9, n. 1, p. 55, 2020.
MATOS, Simone Fraga. Plantas medicinais no nordeste brasileiro: biodiversidade e os seus usos. 2021.
MATOS, FJ de A. Farmácias vivas. Fortaleza: EUFC, v. 2, 1998.
MORAIS, SM de; BRAZ FILHO, R. Produtos naturais: estudos químicos e biológicos. Editora da Universidade Estadual do Ceará, 2007.
MORAIS, Selene M. de et al. Ação antioxidante de chás e condimentos de grande consumo no Brasil. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 19, p. 315-320, 2009.
NUNES, S. P.; THOMAS, ARIELA BETSY; LIMA, L. C. O. Compostos fenólicos, antocianinas e atividade antioxidante em chá de hibisco (Hibiscus sabdariffa L.). In: XXIII Congresso de Pós-Graduação da UFLA, Lavras. 2014.
OLIVEIRA, Debora Bento Ortêncio de et al. O HIBISCUS AUMENTA A CAPACIDADE FUNCIONAL E O EFEITO ANTIOBESIDADE EM RATOS OBESOS TREINADOS. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 29, 2022.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE et al. Estratégia de medicina tradicional da OMS: 2014-2023. Organização Mundial da Saúde, 2013.
PAULERT, Roberta et al. Plantas medicinais: integrando universidade e comunidade. Revista Ciência em Extensão, v. 16, p. 36-45, 2020.
PAJOLLI, Pedro Ivo Rocchetti. Efeito protetor do chá de hibisco nas alterações estruturais da bexiga de ratos obesos. 2022.
RATES, Stela MK. Promoção do uso racional de fitoterápicos: uma abordagem no ensino de Farmacognosia. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 11, p. 57-69, 2001.
RESOLUÇÃO CFBM Nº 327, DE 03 DE SETEMBRO DE 2020. Dispõe sobre a atividade do Profissional Biomédico nas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS).
RIAZ, Ghazala; CHOPRA, Rajni. Uma revisão sobre fitoquímica e usos terapêuticos de Hibiscus sabdariffa L. Biomedicine & Pharmacotherapy , v. 102, p. 575-586, 2018.
RIBEIRO, Luis Henrique Leandro. Análise dos programas de plantas medicinais e fitoterápicos no Sistema Único de Saúde (SUS) sob a perspectiva territorial. Ciencia & saude coletiva, v. 24, p. 1733-1742, 2019.
SALEM, Mohamed A. et al. Hibiscus sabdariffa L.: fitoconstituintes, aplicações nutritivas e farmacológicas. Avanços na Medicina Tradicional , p. 1-11, 2021.
SANTOS, Francielle Teixeira et al. HIBISCO SABDARRIFA NA OBESIDADE. ANAIS SIMPAC, v. 10, n. 1, 2019.
SANTOS, Ravely L. et al. Análise sobre a fitoterapia como prática integrativa no Sistema Único de Saúde. Revista brasileira de plantas medicinais, v. 13, p. 486-491, 2011.
SCHMITZ, Wanderlei et al. O chá verde e suas ações como quimioprotetor. Semina: Ciências biológicas e da saúde, v. 26, n. 2, p. 119-130, 2005.
SILVA, Marcondes Alves B. dá et al. Levantamento etnobotânico de plantas utilizadas como anti-hiperlipidêmicas e anorexígenas pela população de Nova Xavantina-MT, Brasil. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 20, p. 549-562, 2010.
SOARES, Geovanna Ribeiro et al. Relação das plantas medicinais no controle da ansiedade e no processo de emagrecimento. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, v. 11, n. 6, pág. e9911628702-e9911628702, 2022.
STEKER, Daiana França de Brito; SILVA, Minéia Aparecida Ferreira de Moura; SILVA, Roberta Aparecida Nunes da. Hibiscus sabdariffa: propriedades benéficas e riscos relacionados ao consumo. 2021.
ZENI, Ana Lúcia Bertarello et al. Utilização de plantas medicinais como remédio caseiro na Atenção Primária em Blumenau, Santa Catarina, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, p. 2703-2712, 2017.