Estratégia participativa para trabalhar a educação permanente em saúde em emergências pediátricas

Autores

  • Ana Gabriela Frank Universidade Estadual de Maringá
  • Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.33872/saudeglobal.v2n1.e012

Palavras-chave:

Educação Continuada, Modelos Educacionais, Emergências, Pediatria, Enfermagem

Resumo

Objetivo: Trabalhar a Educação Permanente em Saúde de modo participativo produzindo um Protocolo Operacional Padrão em Emergências Pediátricas. Metodologia: A pesquisa deu-se por modo qualitativo utilizando como estratégia os pressupostos da Pesquisa Convergente Assistencial, contando com a participação da Equipe de Enfermagem, sendo realizada por meio de Grupos de Convergência para mediar o processo educacional. Resultados: Observou-se que a emersão dos profissionais durante os momentos possibilitou que desenvolvessem o pensamento crítico e reflexivo, deste modo sendo os protagonistas na construção do conhecimento, além da aceitação e participação da prática maior por parte dos profissionais. Assim, os participantes estabeleceram entre si o papel de educando e educador, apropriando-se de saberes e experiências compartilhadas. Considerações finais: Portanto, é notável que estratégias participativas contribuem para execução da Educação em Saúde, bem como, reflete na melhoria da qualidade da assistência prestada através dos profissionais qualificados, críticos e reflexivos que são formados durante o processo.

Biografia do Autor

Ana Gabriela Frank, Universidade Estadual de Maringá

Enfermeira graduada pela Universidade Paranaense, Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós- Graduação em Enfermagem na Universidade Estadual de Maringá e em curso da Especialização em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediatrica. Atua como enfermeira assistencial na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediatrica no Hospital de Referencia Materno e Infantil da 12º Regional de Saúde do Paraná e Responsável Técnica pela Universidade Paranaense. Atuou como Enfermeira Assistencial nas áreas de Terapia Intensiva Neonatal, Pediátrica, Adulta Generalista e Unidade de Atendimento em Urgência e Emergência de Referência Cardíaca e Covid-19.

Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera, Universidade Estadual de Maringá

É graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Estadual de Maringá (1996), mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Maringá (2005) e doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo (2010). Tem experiência na área de atenção básica, com ênfase em gestão em saúde e práticas educativas. É pesquisadora em práticas educativas nas interfaces com formação em saúde, desenvolvimento de recursos humanos, envelhecimento, lazer e sexualidade. Lidera o Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Educativas em Saúde (GEPPES/CNPQ). Atualmente é docente na graduação e pós-graduação em enfermagem na Universidade Estadual de Maringá.

Referências

BETTANIN, F.S.M.; RODRIGUES, J.C.; BACCI, M.R. Educação permanente em saúde como instrumento da qualidade assistencial. Brazilian Journal of Development, 2020; 6(7). https://doi.org/10.34117/bjdv6n7-060

BRASIL. Ministério de Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde: o que se tem produzido para o seu fortalecimento? Brasília, 2018. ed. 1.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº1.996/07. Dispõe sobre as diretrizes para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília, 2014 https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2007/prt1996_20_08_2007.html

CAUDURO, F.L.F, et al. Uso da problematização com apoio do Arco de Maguerez como estratégia de educação permanente para a promoção da segurança do paciente. Revista de Saúde Pública do Paraná, 2017; 18(1);150-156. DOI 10.5433/15177130-2017v18n1p150

COSTA, M.A.R, et al. Educação permanente em saúde: a concepção freireana como subsídio à gestão do cuidado. Revista online Cuidado é Fundamental, 2018; 10(2). https://doi.org/10.9789/2175-5361.2018.v10i2.558-564

DUARTE, P.L.F.; KAEFER, C.O. As potencialidades da educação permanente em saúde: uma inquietação necessária para o fazer profissional. Revista Eletrônica Disciplinarum Scientia, 2018; 19(3); 449-465. https://doi.org/10.37777/2704

FREIRE, P. Educação Como Prática da Liberdade. 1 ed. São Paulo: Paz & Terra; 2013. 149 p.

LOPES, M.T.S.R., et al. Educar para humanizar: o papel transformador da educação permanente na atenção básica humanização. Enfermagem Uerj , 2017; 25(1). https://doi.org/10.12957/reuerj.2017.26278

MACEDO, W.P.T., et al . Adesão dos profissionais de enfermagem às práticas educacionais. Revista online de pesquisa: Cuidado é Fundamental, 2019; 11(4). https://doi.org/10.9789/2175-5361.2019.v11i4.1058-1064

OLIVEIRA, I.K.P., et al. Educação Permanente em saúde: desafios e aplicabilidade. Caderno de Graduação -Ciências Biológicas e da Saúde, 2021; 7(1). https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/10243/4731

RIBEIRO, D.R., et al. Atendimento de enfermagem na área de urgência e emergência pediátrica. Revista Artigos.com, 2019; 10. https://acervomais.com.br/index.php/artigos/article/view/2130

ROCHA, P.K., et al. Pesquisa Convergente Assistencial: uso na elaboração de modelos de cuidado de enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, 2012; 65(6); 1019-1025. https://doi.org/10.1590/S0034-71672012000600019

ROSSETTI, L.T., et al. Educação permanente e gestão em saúde: a concepção de enfermeiros. Revista online de pesquisa: Cuidado é Fundamental, 2019; 11(1). https://doi.org/10.9789/2175-5361.2019.v11i1.129-134

SALES, C.B., et al. Protocolos Operacionais Padrão na prática profissional da enfermagem: utilização, fragilidades e potencialidades. Revista Brasileira de Enfermagem, 2018; 71(1). https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0621

SILVA, L.H.F., et al. Educação Permanente em Unidade Neonatal de Círculos de Cultura. Revista Brasileira de Enfermagem versão on-line, 2018; 71(3) https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0587

TRENTINI, M., et al. Pesquisa Convergente Assistencial: Delineamento provocador de mudanças nas práticas de saúde, 2014; 3 ed. https://doi.org/10.1590/0104-07072017001450017

VENDRUSCOLO, C., et al. Educação Permanente e sua interface com melhores práticas em enfermagem na atenção primária à saúde. Cogitare enfermagem, 2021; 26. doi.org/10.5380/ce.v26i0.72725

Downloads

Publicado

18-03-2024