CONCEITO DE CATARSE PARA VIGOTSKI E A DIMENSÃO SENSÍVEL DO CINEMA

UM DIÁLOGO ENTRE A SÉTIMA ARTE E A PSICOLOGIA HISTÓRICO CULTURAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33872/revcontrad.v1n1.e010

Palavras-chave:

Psicologia da arte, L. S. Vigotski, Cinema

Resumo

Esta pesquisa opera a partir da teoria proposta por Vigotski e reflete como conceito de catarse pode ser uma ferramenta produtora de subjetividade quando em associação com o cinema. A pesquisa constitui-se à luz da psicologia sócio-histórica e adota o materialismo histórico-dialético como método. Para Vigotski o humano é um ser social e a cultura deve ser interpretada como a matéria-prima do desenvolvimento do psiquismo. É ela que nos fornece aparato e elementos simbólicos que permitem a representação da realidade. Assim, a pesquisa buscou selecionar núcleos de significação que pudessem sustentar a discussão a respeito da catarse enquanto um processo. Foi realizada a técnica de grupo focal tendo como instrumento principal o filme “Relatos Selvagens” do argentino Daminán Szifron, destacando-se dois núcleos de significação: emoção e moral. O primeiro núcleo - emoção- foi discutido a partir da concepção vigotskiana de emoções e vivências; já o entendimento de moral como um segundo núcleo permitiu um diálogo com a visão materialista da moral de Sánchez Vázquez. Por conseguinte, sendo o indivíduo um ser que se desenvolve a partir da mediação, o cinema pode ser considerado um instrumento de transmissão cultural, atuando concomitantemente com a catarse na transformação sensível do indivíduo.

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Biografia do Autor

Amanda de Melo Omodei, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Acadêmica do curso de Psicologia (UEM).

Alvaro Marcel Palomo Alves, Universidade Estadual de Maringá

Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UEM.

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Publicado

2020-11-04