A FELICIDADE PARA ARTHUR SCHOPENHAUER
DOI:
https://doi.org/10.33872/rebesde.dossie.v1n1.e003Resumo
A felicidade é um tema que nos últimos anos vem ganhando destaque no cotidiano por meio das redes sociais que propagam um “imperativo da felicidade”. Neste contexto, a banalização do tema e sua complexidade nos levam a refletir a felicidade sob uma perspectiva filosófica. Entre os filósofos que se dedicaram ao tema da felicidade destacamos Schopenhauer (1788 - 1860) que tem grande influência na filosofia contemporânea. O objetivo da pesquisa é investigar o conceito de felicidade para Arthur Schopenhauer nas produções acadêmicas brasileiras. Como procedimento metodológico para a realizar o levantamento bibliográfico optou-se pelo Estado do Conhecimento conforme os pressupostos indicados por Márilia Morosini, Pricila Kohls-Santos e Zoraia Bittencourt (2021). O levantamento foi realizado no Google Acadêmico com os termos “Felicidade e Schopenhauer” no período de 4 a 10 de setembro de 2024. A análise dos artigos nos possibilitou entender que para Schopenhauer a essência da vida é sofrer interminavelmente e sua fonte, a essência em si do mundo, é a Vontade, uma energia cósmica cega e desordenada que envolve todas as coisas. Schopenhauer compreende a felicidade de modo negativo, ou seja, uma ausência momentânea do sofrimento por meio da satisfação dos desejos em uma vida de sofrimentos. Portanto, a felicidade completa e positiva é impossível, podendo atingir, no máximo, momentos relativamente menos dolorosos.
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