GRUPO TECENDO REDES: PARA ALÉM DO CUIDADO - HISTÓRIAS E IDENTIDADES DAS CUIDADORAS NO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO DA UFPEL
DOI:
https://doi.org/10.33872/rebesde.v5n2.e046Palavras-chave:
Autocuidado. Cuidadoras. Inclusão. Apoio social.Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar as transformações vivenciadas por cuidadoras de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ao participarem do Grupo Tecendo Redes, uma iniciativa promovida pelo Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O grupo foi concebido como um espaço de acolhimento e fortalecimento do autocuidado para essas mulheres, que frequentemente enfrentam a sobrecarga de serem as principais responsáveis pelo cuidado dos filhos. A cada semana de encontros, as participantes compartilharam suas experiências e desafios, desenvolvendo um vínculo emocional que possibilitou uma nova percepção sobre si mesmas, além de seu papel de cuidadoras. As atividades propostas pelas estagiárias de Terapia Ocupacional, cuidadosamente alinhadas aos temas de cada encontro, tiveram um papel fundamental na construção de uma rede de apoio que incentivou essas mulheres a reconquistar sua autonomia e a reformular seus papeis ocupacionais. O grupo também permitiu que as participantes vissem a importância do autocuidado como elemento essencial para a sustentabilidade do cuidado que prestam aos seus filhos. Além disso, destaca-se a relevância do grupo como agente de transformação social dentro da universidade, promovendo a luta por práticas educacionais mais inclusivas. A análise evidencia que, ao cuidarem de si mesmas, essas mulheres se tornam protagonistas em suas vidas e agentes de mudança em prol de um ambiente universitário mais acessível e humanizado.
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