ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS CONCEITOS DO LOGOS DIVINO NO PENSAMENTO ESTOICO DO ANTIGO PÓRTICO E NO CRISTIANISMO PRIMEVO

Autores

  • Thiago da Silva Pereira Centro Universitário UniFatecie
  • Flávio Donizete Batista Centro Universitário UniFatecie

DOI:

https://doi.org/10.33872/revcontrad.v5n2.e069

Palavras-chave:

Estoicismo, Cristianismo, Logos, Deus

Resumo

Classicamente, o estoicismo é dividido em 3 (três) momentos, sendo a primeira fase, o antigo Pórtico, aquela em que se consolida o conceito do logos como criador de tudo o que há. O escopo precípuo do presente artigo é cotejar o conceito da razão divina (logos) apresentado pelo estoicismo do antigo Pórtico com aquele descrito pelos primeiros pensadores da cristandade primitiva. Para tratar do objeto desse estudo comparativo, buscou-se a revisão bibliográfica como método qualitativo de análise, concluindo-se, assim, pela harmonia parcial entre ambos conceitos. A convergência se dá no que se refere ao Deus criador, à fração desse Logos que existe no homem e à iluminação da existência do homem com propósito de vida. Quanto aos pontos de deflexão, pôde-se inferir que, a despeito de ambas correntes de pensamento abarcarem a existência de um Criador, seus atributos possuem aspectos distintos quanto à substância (imanente para os estoicos e transcendente para os cristãos), providência (impessoal para os estoicos e pessoal para os cristãos) e natureza (se iguala à natureza humana para os estoicos e se difere da natureza humana para os cristãos).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Thiago da Silva Pereira, Centro Universitário UniFatecie

Especialista em Gestão Pública. Especialista em Estatística Aplicada. Pós-graduando em Teologia Sistemática. Bacharel em Engenharia Química. Graduando em Teologia - UniFatecie. E-mail: thsilpereira@gmail.com

Flávio Donizete Batista, Centro Universitário UniFatecie

Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Londrina - UEL. É Coordenador e Professor do Curso de Bacharelado em Teologia no Centro Universitário UniFatecie, em Paranavaí-PR. E-mail: flavio.donizete@fatecie.edu.br

 

 

 

Referências

ASSMANN, S. J. Estoicismo e Helenização do Cristianismo. Revista de Ciências Humanas. v. 11, n. 15, 24-38, p. 1994. UFSC. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/view/23812/21368>. Acesso em: 17 jul. 2024.

BÍBLIA SAGRADA. Traduzida em Português por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida no Brasil. Barueri-SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1969.

DIONÍSIO, J. O logos estóico e o logos em Justino. Revista Filosófica São Boaventura. v.16, n. 1, 41-56, p. 2022. Disponível em: https://revistafilosofica.saoboaventura.edu.br/filosofia/article/view/149/123 Acesso em: 17 jul. 2024.

FAVRETTO, A. B. O incremento Cristológico do Logos Protreptikos na formulação Praeparatio Evangelica no Concílio Vaticano II. Como isto favorece a compreensão Teológico-Dogmática Positiva sobre as religiões? Revista de Cultura Teológica. v. 32, n. 105, 224-241, p. 2023. Bíblia e Paz (SIMPEB). Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/culturateo/article/view/63478/43120. Acesso em: 17 jul. 2024.

FERREIRA, J. M. V. A introdução da filosofia do logos no pensamento cristão. 2021, 25 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Teologia) – Faculdade Unida de Vitória, Vitória, 2021. Disponível em: http://bdtd.faculdadeunida.com.br:8080/jspui/bitstream/prefix/543/1/TCC%20-%20Jo%c3%a3o%20Marcos%20Valvassori.pdf. Acesso em: 25 nov. 2024.

GAZOLLA, R. Representação compreensiva: critério de verdade e virtude no Estoicismo Antigo. Classica-Revista Brasileira de Estudos Clássicos, v. 19, n. 2, p. 187-195, 2006. Disponível em: https://www.revista.classica.org.br/classica/article/download/114/104 Acesso em: 25 nov. 2024.

LOPES, E. P. Fundamentos da teologia da educação cristã. 1. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 2019.

MATOS, A. S. DE M. C. A Phýsis como fundamento do sistema filosófico estoico. Kriterion: Revista de Filosofia, v. 51, n. 121, p. 173-193, jun. 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/kr/a/B6JbRNQz5GnYTg7QDng8q9J/?format=html&lang=pt# Acesso em: 7 jul. 2024.

OLIVEIRA, T. A. F. DE; SCHILLER, S. As relações entre a filosofia e o cristianismo nos primeiros séculos. Helleniká – Revista Cultural. Curitiba. v. 2, n. 2, 201-219, p. 2020. Disponível em: https://fasbam.edu.br/pesquisa/periodicos/index.php/hellenika/article/view/214/121 Acesso em: 17 jul. 2024.

REALE, G. Estoicismo, Ceticismo e Ecletismo. 2 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2015. Vol. VI. História da Filosofia Grega e Romana.

SÁNCHEZ, J. A. Divergencias y convergencias del estoicismo de la época imperial con el cristianismo primitivo. Revista Estudio Agustiniano. v. 57, n. 2, 333-372, p. 2022. Valladolid (España). Disponível em: https://revistas.agustinosvalladolid.es/index.php/estudio/article/view/1057/1037 Acesso em: 17 jul. 2024.

SOUZA, K. T. A. de. Bens, males e indiferentes no estoicismo. In Anais da V Semana de Filosofia do Campus Caicó. II Jornada de Ensino de Filosofia de Caicó. Sueny Nóbrega Soares Brito et al., Caicó: UERN, 2013. Disponível em: https://www.uern.br/controledepaginas/fisolofia-caico-eventos/arquivos/2087anais_v_semana_de_filosofia.pdf#page=81 Acesso em: 13 jul. 2024.

Downloads

Publicado

2024-11-19