Revista Brasileira de Educação Física, Saúde e Desempenho - REBESDE

OXIGENAÇÃO CELULAR

Joseane Holz Feldkircher Oliveira — Fri, 24 Jan 2025 00:00:00 +0000

A oxigenação celular é um processo crítico para a manutenção da vida e da saúde celular, envolvendo a troca de gases nos pulmões e a subsequente distribuição de oxigênio para as células através do sistema circulatório. Justificativa: A oxigenação celular adequada é essencial para o funcionamento ideal das células, influenciando diretamente o metabolismo energético e o desempenho celular. A compreensão desse processo ganhou importância com as contribuições do Dr. Otto Warburg, pioneiro no estudo da relação entre oxigenação celular e doenças, particularmente o câncer. A teoria de Warburg postula que a respiração celular inadequada, ou oxigenação insuficiente, leva ao desenvolvimento do câncer através de uma mudança metabólica, na qual as células recorrem à glicólise, mesmo na presença de oxigênio, conhecida como o "Efeito Warburg". Estudos modernos confirmam que muitas células cancerígenas preferem o metabolismo anaeróbico, sugerindo que a disfunção mitocondrial e a má oxigenação são centrais para progressão do câncer. Objetivo: O papel das sirtuínas, proteínas cruciais para a regulação do metabolismo, envelhecimento e resistência ao estresse, é destacado em pesquisas recentes sobre oxigenação celular e envelhecimento. A SIRT1, está associada à longevidade e à proteção contra doenças metabólicas e neurodegenerativas. Intervenções nutricionais, como dietas ricas em antioxidantes, fibras e compostos bioativos, demonstram melhorar a saúde celular reduzindo os riscos de doenças crônicas. No contexto da prevenção do câncer, uma dieta rica em alimentos de origem vegetal, antioxidantes e ácidos graxos essenciais é crucial para apoiar a oxigenação celular e proteger contra o estresse oxidativo. Metodologia: A literatura científica enfatiza os benefícios de tais padrões alimentares, que também estão associados a menores incidências de câncer. Conclusão: A inclusão de atividade física regular e o manejo do estresse complementam essas estratégias dietéticas, contribuindo para a saúde geral e prevenção de doenças.

ATLETISMO ADULTO DO NORTE E NORDESTE E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O ATLETISMO NACIONAL

Fernando Lucas Lisboa Pereira, Eduardo Vinicius Mota e Silva — Fri, 24 Jan 2025 00:00:00 +0000

O atletismo é um esporte que se vale de ações motoras básicas e é base para outras práticas. Com o caminhar do tempo o esporte aprimorou suas técnicas e desenvolveu novas modalidades, se modernizando até o esporte visto hoje. O estudo foi desenvolvido na região Norte e Nordeste do Brasil, e busca conhecer a contribuição do Atletismo regional para esporte nacional. A pesquisa se desenvolveu através de pesquisas em sites oficiais vinculados ao esporte no país na região, em bases científicas e sites jornalístico que cobrem ou cobriram os eventos regionais. Com isso percebeu-se que apesar de grandes evoluções no Atletismo regional, desde convocações a infraestruturas, ainda existem lacunas a serem preenchidas, desde profissionais e de infraestruturas mais bem equipadas até lacunas científicas através das produções e da dificuldade de acesso a diversos estudos não publicados.

SAÚDE MENTAL DE PARATLETAS NO BRASIL: REVISÃO INTEGRATIVA

Fernanda Cristina Rodrigues, Carolina Campos — Thu, 16 Oct 2025 00:00:00 +0000

A psicologia do esporte examina a relação entre fatores psicológicos, desempenho e bem-estar dos atletas. No paradesporto, essa interface ganha destaque diante das demandas específicas enfrentadas por paratletas em contextos de alto rendimento. Este estudo teve como objetivo analisar a produção científica brasileira dos últimos dez anos sobre saúde mental de paratletas, identificando fatores psicossociais, construtos avaliados e instrumentos de mensuração empregados, bem como refletir sobre a atuação da psicologia nesse campo. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, com buscas nas bases SciELO, PubMed, LILACS, PsycInfo e Google Acadêmico, utilizando descritores relacionados a “paratletas”, “saúde mental”, “psicologia do esporte” e “avaliação psicológica”. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram analisadas 17 publicações. Observou-se crescimento da produção acadêmica a partir de 2013, especialmente nas regiões Sudeste e Nordeste. Os principais construtos investigados foram qualidade de vida e bem-estar (44,4%), ansiedade pré-competitiva (27,8%) e estresse (11,1%), além de temas como motivação, resiliência e robustez psicológica. Entre os instrumentos utilizados, destacaram-se questionários de ansiedade (30%) e o Inventário de Ansiedade de Beck (15%). As principais limitações identificadas referem-se a amostras reduzidas, ausência de protocolos específicos e escassez de estudos longitudinais. Conclui-se que a saúde mental dos paratletas é central para o desempenho e a qualidade de vida, sendo necessária a criação de instrumentos adaptados, intervenções psicológicas específicas e políticas públicas de apoio, fortalecendo práticas inclusivas e o papel estratégico da psicologia no paradesporto brasileiro.

O USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL COMO FERRAMENTA PARA PRESCRIÇÃO DO TREINAMENTO INDIVIDUALIZADO

Celson Amorim da Encarnação — Fri, 24 Jan 2025 00:00:00 +0000

O presente estudo justifica-se pela oportunidade de explorar o potencial da inteligência artificial (IA) na prescrição de treinamentos individualizados, visto que essa ferramenta tecnológica pode otimizar tarefas fundamentais realizadas pelos educadores físicos, como avaliação preliminar e processamento de dados. As ferramentas modernas, como planilhas e aplicativos, já não conseguem atender plenamente à demanda por informações rápidas e seguras necessárias para a elaboração eficaz dos planos de treino. O objetivo principal deste estudo é explicar a eficácia da IA na manipulação de dados antropométricos e de outros fatores individuais que influenciam a criação de programas de treinamento. Para isso, o estudo aborda a definição de IA, a importância do Educador Físico no acompanhamento dos resultados, e destaca como a IA pode auxiliar no processamento de informações para a prescrição de treinos mais precisos e personalizados. A metodologia do trabalho foi baseada na experiência prática do autor - atleta, estudante de Educação Física e amante da tecnologia - e em uma revisão bibliográfica de artigos, livros e revisões publicadas entre 2015 e 2024, relacionados ao uso de IA em saúde e desempenho físico. Foram analisadas comparações entre abordagens tradicionais de prescrição e aquelas que utilizam IA. Conclui-se que, apesar dos avanços trazidos pela IA na personalização e precisão dos treinos, o fator humano permanece indispensável para garantir a segurança e a motivação dos praticantes. A colaboração entre IA e educadores físicos se mostra o caminho mais promissor para o futuro da saúde e do bem-estar.