A INSERÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO E SEU IMPACTO NA SAÚDE MENTAL
DOI:
https://doi.org/10.33872/conversaspsico.v6n1.e003Palavras-chave:
Inclusão, Acessibilidade, Saúde MentalResumo
A inserção da Pessoa com Deficiência (PCD) no mercado de trabalho, vem crescendo no Brasil, porém ainda de forma lenta e desajustada, podendo gerar impactos positivos e negativos na saúde mental destas pessoas. Definindo PCD como indivíduos com limitações de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o estudo revela que cerca de 18,9 milhões de brasileiros são PCDs, com apenas 26,6% inseridos no mercado de trabalho. O objetivo deste estudo foi analisar a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho e seu reflexo na saúde mental. Trata-se de uma revisão de literatura narrativa, qualitativa, descritiva e exploratória, desenvolvida por meio de artigos científicos, livros eletrônicos da literatura brasileira e políticas públicas sobre o tema. Os artigos foram pesquisados nas bases de dados Scielo, Google Acadêmico e PePsic dando ênfase a publicações dos últimos 10 anos. Apesar dos avanços legislativos, como a Lei de Cotas e o Estatuto da Pessoa com Deficiência, a inserção das PCDs ainda enfrenta barreiras significativas, resultando em impactos diretos na saúde mental, como isolamento social, ansiedade e depressão. Diante disso, a necessidade de um compromisso social contínuo para garantir ambientes de trabalho inclusivos, adaptados e respeitosos, promovendo não apenas a inclusão, mas também o bem-estar mental das PCDs. A inclusão no mercado de trabalho é essencial para construir uma sociedade mais equitativa e produtiva, e a superação de barreiras ainda existentes é crucial para a efetivação dos direitos das PCDs.
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- 2025-07-08 (2)
- 2025-07-08 (1)
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