FASES DO LUTO: APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS COM OS ESTÁGIOS DO MORRER.

Autores

  • Mônica de Caldas Rosa Dos Anjos Rede Nacional de Tanatologia

DOI:

https://doi.org/10.33872/conversaspsico.v6n1.e001

Palavras-chave:

Estágios do morrer, Fases do luto, Terapia do luto

Resumo

As mortes concretas e simbólicas, bem como suas elaborações, fazem parte do viver, colaborando no desenvolvimento biopsicossocial, emocional e espiritual do ser humano. O luto como uma manifestação do vínculo rompido com a pessoa falecida, necessita ser atravessado pela pessoa enlutada, a fim de que ela possa reorganizar seus papéis sociais, tendo, durante o processo, apoio de uma rede social e especializada, de modo a reestabelecer laços afetivos e constituir novos laços, reposicionando a pessoa falecida em seu mundo para dar seguimento à vida. Ainda, para que o luto ocorra de forma saudável, faz-se necessário compreender que reações geralmente estão presentes durante o processo de elaboração. Nos textos científicos e literários é possível encontrar diferentes orientações acerca do luto e de seus processos, sendo comum a confusão entre os conceitos fases do luto e estágios do morrer. Equivocar-se em relação às reações a perdas por morte, confundindo-as com as reações presentes no momento da morte, pode ocasionar lutos complicados, devido à condução inadequada dos processos de elaboração do luto. Nesta direção, o presente artigo teve por objetivo, identificar as aproximações e os distanciamentos presentes entre as fases do luto, em Bowlby, e os estágios do morrer, em Kübler-Ross, a fim de contribuir com os processos de aconselhamento a pessoas enlutadas pela morte de um ente querido.

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Publicado

2025-07-08 — Atualizado em 2025-07-08

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